Formadora: Helda Maria Carvalho Basílio
Resumo:
No âmbito das atividades desenvolvidas na sala de aula vamos descobrir a matemática. Nós educadores temos uma panóplia de situações que patenteiam o fantástico mundo da matemática. É brincando que vamos entrando neste reino de números, sinais, formas, cores,… e vamos tomando gosto por nele permanecer, crescendo mais e mais até ao final dos nossos tempos. Todas as áreas devem ser transversais e, a matemática está presente em todas, basta estar desperto, olhar em redor e descobri-la. O fundamental é proporcionar oportunidades de descoberta, oportunidades para querer aprender, pois como refere o professor Pacheco, “Ensinar é impossível, mas aprender é inevitável”. É nesta ótica que não pretendo ensinar a matemática, mas sim facultar ferramentas, oportunidades para que, de forma lúdica e motivadora, agucem nas nossas crianças a curiosidade e o desejo de descobrir, de aprender. É fundamental que o educador questione as crianças, que as incentive a resolver problemas, que lhes transmita confiança e as encoraje a serem persistentes e confiantes. É também importante que as crianças efetuem jogos, utilizem a linguagem matemática (ex: o João é maior que a Maria; tem a mesma forma que, …tantos meninos como meninas, o numero é igual, e uma infinidade de atividades), para que estas, de forma apelativa, vão construindo a sua relação com a Matemática e assim, com o mundo que as rodeia.
Quando contam as presenças, os dedos, quando desenham os números na areia, quando contornam formas, etc, etc, estarão ou não a descobrir a matemática?
Neste sentido pretendo partilhar com os colegas experiências, para que todos nós possamos estar despertos e convictos de que as nossas crianças sairão mais presenteadas se nós as ajudarmos a descobrir a matemática de forma lúdica e apelativa. Os primeiros anos são fulcrais para os subsequentes. Sejamos impulsionadores de crianças/adultos que olham para a matemática com olhos “sorridentes” e não como o “monstro” que tanto assusta.
